martes, 17 de febrero de 2009

EL RÍO (II)


Uma gota de chuva
Amais, e o ventre grávido
Estremeceu, da terra.
Através de antigos
Sedimentos, rochas
Ignoradas, ouro,
Carvâo, ferro e mármore
Um fio cristalino
Distante milênios
Partiu fragilmente
Sequioso de espaço
Em busca de luz.

Um rio nasceu.

Vinícius de Moraes

Río Barosa (Barro - Pontevedra)

1 comentario:

Anónimo dijo...

Si querías hacer el efecto seda en el agua te quedó patética.